Vem conhecer a essência dessa lindeza!
Jéssica Pançardes
Resumo do autor: "Estou tentando fazer aquilo que ninguém faz, para tentar ser o que ninguém é. Prazer um nove em meio a muitos dez."
Sinopse da obra:
1- Qual conselho você daria a si mesmo se não se conhecesse?
Huum, eu diria para eu ser feliz enquanto há tempo, pois o mundo lá fora é difícil. Eu diria muitas coisas aleatórias na verdade, mas conselho seria esse.
2- Como seria seu dia se você acordasse criança de novo?
Seria mágico! Estar na infância é estar em mundo fantástico, não tanto em um sentido de “viver uma distopia” onde seus pais são os totalitários da etapa que você está vivendo na sua vida, mas uma coisa mais leve, uma coisa que só descobrimos quando crescemos. Infelizmente.
3- Quais são seus pequenos prazeres? Aquilo que você faz e ninguém liga, mas que te faz muito feliz?
Eu tenho a constante mania de observar o mais simples, observar as pessoas que já caíram na minha rotina e os objetos também, acho fantástico observar qualquer coisa que seja e imaginar a história dela ou criar uma história, afinal, todos precisamos de uma. Como estou sempre andando de ônibus fico reparando, de uma forma boa, nas pessoas e imaginando coisas e me fazendo perguntas como “por que aquele cara está sorrindo tanto ?” ou “por que aquela moça está com um semblante tão cansado?”
4- 3 coisas que você faz, mas não gosta.
Hum, está é meio difícil, mas acho que as três coisas seriam:
• Ficar triste ou aborrecida, eu odeio ficar assim, parece que estou sendo ingrata com a vida e até comigo mesma.
• Não conseguir me aproximar tanto de crianças, elas para mim são os seres mais fantásticos e intocáveis do mundo, sou muito “bruta, ogra” e criança pra mim é algo de vidro, sensível a qualquer esbarrão, elas não merecem qualquer tipo de mal, e eu de certa forma posso trazê-los até elas. Falo que “não gosto” de crianças, mas, na verdade eu sou apaixonada.
• Ser muito fechada, sou uma pessoa muito comunicativa, mas às vezes, quase sempre, me fecho em “meu mundo” e fico “presa” naquela bolha onde só eu posso sair e entrar na hora que quiser.
5- 3 coisas que você poderia fazer, gostaria de fazer, mas não faz? Por quê?
• Ser organizada, não faço por preguiça na maioria das vezes.
• Ser mais livre, às vezes me prendo com uma espécie de “medo” do que poderia acontecer se eu fosse “mais eu” e menos “da vida”
• Não ser, eu me dou muito, eu quero muito e quero já, na maioria das vezes, cobro muito de mim, estou “bem” a todo tempo. Como se tudo fosse “perfeito”, mas li em um livro algo como “não precisa estar tudo bem sempre”. Acho que por eu ter me tornado uma pessoa muito positiva, uma coisa acaba levando a outra.
6- Você prefere estar certo, ou ser feliz? Já abandonou uma discussão, mesmo sabendo que estava certo, porque estava com preguiça de continuar brigando? Como foi?
Muitas vezes já preferi estar certa, hoje quero estar feliz. Já sim, já “abandonei” muitas brigas, não por estar com “preguiça” e, sim, por pensar da seguinte forma “se eu sei a minha verdade, se que EU estou certa, por que vou discutir com a verdade alheia?” Entende? Se você sabe que sei lá, lavou aquele copo e ele está sujo quando a sua mãe chega, dane-se, você sabe que fez!
7- Você acordou dentro de um livro que você estava escrevendo. Descreva qual a primeira paisagem que vê.
Eu estava andando de bicicleta com os braços abertos pelo condomínio onde eu moro, estava uma paz, uma calmaria, até que quase sou atropelada.
8- Quando você percebeu que virou adulto?
Não foi algo como “BOOM, virei adulta”, foi algo precoce, porém que foi amadurecendo com o tempo, um amadurecimento rápido, mas mesmo assim bom. Eu tenho certeza que se pudesse ainda estaria fazendo conta de 1+1 e jogando bolinha de gude com minhas bonecas, mas crescer é bom, o mundo vem para você com “cheirinho de aventura”, um universo que quando vi, já pertencia. Estou gostando.
9- Você sentiu seu coração vibrar nas últimas 3 semanas? Por quê?
Sim, estava ouvindo uma música que falava sobre o futuro, e pensei em como eu já estava vivendo parte daquela letra e de como seria quando fosse viver a outra. Fantástica a sensação de saber que tem todo um universo “esperando” por você logo ali na frente.
10- Qual foi o papo mais gostoso que você já teve nos últimos 2 meses. Do que se tratava e com quem era?
Falava sobre a faculdade e sobre a vida com uma tia minha, vivo com esta tia, ela começou a “aceitar” o fato de eu já estar “virando adulta” e de querer ir embora logo e tal, é algo que ainda falta um tempinho, mas que eu amo falar sobre.
11- Se sua vida fosse um filme, qual filme você gostaria que fosse?
Diário de Uma Baba, sem dúvidas eu amo este filme. Amo como a personagem vai vivendo e passando por todos os acontecimentos.
12- Tem um desconhecido almoçando sozinho no mesmo restaurante que você. Se você perguntasse quem ele era, o que ele responderia?
Bom, se fosse alguém como o Robert Downey falaria “você sabe quem eu sou”, kkkk, mas se fosse uma outra pessoa eu acho que diria “sou uma pessoa solitária que estava aqui comendo minhas panquecas com café meio amargo e esperando alguém como você vir falar comigo logo, sente-se”
13- Qual o melhor sabor do mundo?
O sabor da descoberta, sem dúvida nenhuma é o melhor. Seja descobrir uma comida, um lugar ou a alma de uma pessoa, o gosto disso é bom e estou sempre querendo provar.
14- Qual o melhor cheiro do mundo?
O cheiro do futuro. Sinto ele sempre, gosto de senti-lo, tenho prazer em ter este aroma comigo.
15- Descreva uma característica sua que você não sabe se é sua mesmo, ou se são seus pais dentro de você.
Destemida! Não de coisas como ratos ou baratas mas, sim, destemida em relação ao desconhecido, ao novo, ao medo. Eu gosto de descobrir como as coisas funcionam do meu jeito, não tenho medo de ir lá e dar um tapa no “medo” que insiste em querer tentar mandar em mim. Eu gosto de novidade, não deixo que as coisas caiam na rotina, estou sempre destacando os pontos sobre o “porquê de termos que fazer ou ver aquilo todo dia”.
16- Olhe a sua volta, por que você está onde está?
Estou em uma montanha russa que só vai pra cima, não sei se sou exata e corretamente a mais indicada para estar em um dos vagões deste brinquedo que se chama vida, mas sou feliz e agradecida por terem me dado um ticket para participar “disso”. Não sei se sentirei náuseas ou vontade de sumir quando pegar um embalo e descer rápido, mas acho que irei conseguir chegar até o final. Mesmo que o final seja somente depois do parque fechar. Caberá a nós a decisão, somos os condutores e os participantes disso. Até onde você aguentaria correr, ou, para melhor dizer, até onde você aguentaria voar por você mesma?
Obrigada por essas lindas palavras, Jéssica! Beijos Coloridos da Pit!
;)
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